Quem me conhece melhor sabe o quanto eu curto um momento de nostalgia, um retorno a um passado que me proporciona lembranças gostosas. Isso é uma característica de muita gente. Poder ouvir aquela música que marcou uma viagem na adolescência, aquele filme ingênuo e até bobinho mas que pra gente tem um conteúdo afetivo particular, aquele cheiro, aquela vista...muito bom isso!É preciso destacar que recordar não é viver, mas ter vivido! Se temos prazer em lembrar nossos brinquedos e brincadeiras, as primeiras paqueras e paixões, aquela turma do colégio, é porque vivemos intensamente e permitimos que deixassem marcas na alma e coração. No entanto, o passado não pode ser o alento do presente. O risco que corremos quando assim agimos, é acharmos que "aquele tempo é que era bom...hoje já não é mais assim", e conseqüentemente, pela ordem natural desse raciocínio, o futuro será pior que presente! É claro que algumas coisas a gente percebe que piorou mesmo, mas não se pode viver de lembranças. O mais sensato é dizer: "eu não vivo do passado; o passado é que vive em mim".
Quando olhar pra frente, tenha a certeza de que o futuro é só o presente que ainda não chegou. Só se vive o hoje! O passado, até aqueles momentos maravilhosos, servem na melhor das hipóteses como parâmetro de que a vida pode ser boa...sempre! O passado também é um bom manual. É nele que encontramos muitos erros, desilusões, tristezas e frustrações, e é dessas experiências que tiramos proveito para a construção de um presente feliz.
É muito bom saber que de tudo podemos tirar algum caldo que nos servirá de alimento. Viver é sempre bom. Guarde no coração.
By:Priscila Nascimento
Nenhum comentário:
Postar um comentário