quinta-feira, 14 de abril de 2011



Eu queria trazer-te uns versos muito lindos
colhidos no mais íntimo de mim...
Suas palavras seriam as mais simples do mundo,
porém, não sei que luz as iluminaria
que terias de fechar teus olhos para as ouvir...
Sim! Uma luz que viria de dentro delas,
como essa que acende inesperadas cores
nas lanternas chinesas de papel!
Trago-te palavras, apenas...
e que estão escritas do lado de fora do papel...
Não sei, eu nunca soube o que dizer-te
e este poema vai morrendo,
ardente e puro, ao vento da Poesia...
como uma pobre lanterna que incendiou!

MÁRIO QUINTANA

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